THEODORO
Na segunda-feira de manhã, acordei com o despertador tocando, levantei e fui até a cozinha. Encontrei dona Ana já preparando o café da manhã, cumprimentei-a com um abraço, como sempre fazia e depois me servi de uma generosa xícara de café.
— Está tudo bem, Theo?
— Tô sim, dona Ana.
— Mas não parece.
— Por que está dizendo isso?
— O senhor está parecendo que não dormiu direito.
— Isso é verdade. Fiquei rolando na cama por um tempão.
— Preocupação?
— Sei lá. A cama parecia grande demais esta noite.
— Desaprendeu a dormir sozinho, foi?
Meu celular vibrou ao meu lado e quando olhei a tela, havia um lembrete. Tinha uma reunião dentro de dez minutos com um cliente muito importante. Deixei a mesa e segui para o quarto para começar a me arrumar. Depois de um banho gelado rápido, vesti uma calça cinza, a camisa social branca impecável e o terno também cinza.
Quando cheguei à empresa, encontrei minha secretária em sua mesa e ela me acompanhou até a sala de reuniões, onde o cliente já e