THEODORO
Depois que saímos de casa, notei que Zah estava curiosa para saber para onde estávamos indo, mas não fez perguntas, apenas olhava pela janela para tentar ver se reconhecia o caminho. Durante todo o percurso, fiz questão de manter uma de minhas mãos em sua perna, pois precisava senti-la para saber se aquilo era mesmo real.
Quando estacionei o carro em frente ao restaurante, ela sorriu ao reconhecer o local. Depois de olhar ao redor e perceber que o estacionamento estava vazio, pareceu ficar preocupada e quis saber:
— Tem certeza de que está funcionando hoje?
— Sim, eu tenho uma reserva.
— Não vai me dizer que...
— Sim, eu pedi que fechassem o restaurante só para nós dois.
— Theo!
— Eu não queria que fossemos incomodados porque essa é uma noite especial para nós.
— E o que tem de tão especial?
Para não ter que responder sua pergunta e correr o risco de acabar estragando a surpresa, saí e dei a volta no carro para abrir a porta dela. Entrelacei nossos dedos e começamos a caminh