Narrador
Christofer não conseguia abraçá-la ou beijá-la como queria. Ela estava bem debilitada ainda, com aquele amontoado de fios furando não somente seus braços, como outras partes do corpo. O rosto dela estava cansado e pálido, mas portava um sorriso encorajador.
Não era a primeira vez que Luciana ficava internada, mas era a primeira vez que um cara tão bonito ia abraça-la ao acordar.
Ele somente segurou a mão dela firmemente e apoiou a cabeça no ventre dela, deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
— Ei… — Luciana murmurou, sorrindo largamente. — Nada de choro aqui.
— Desculpe. — Ele disse, secando as lágrimas. — É que eu estava morrendo de saudade.
— Então pode parar de sentir. — Ela sorriu de novo, apertando os olhinhos min&uacut