Luciana
As pessoas da sala começaram a se mobilizar e chamar ajuda. Estela caiu no chão gritando e pedindo socorro. Eu não pensei que tivesse tanta força assim, mas na hora da raiva acabamos fazendo mágica.
Eu não podia e nem queria fugir do que eu havia feito. Arrebentei a cara daquela escrota. Ela zombou de mim de novo, num momento completamente doloroso para mim.
— Está doendo, não está? — Grunhi, vendo os amigos que restaram na sala ajudando-a a ficar de pé. Um fio de sangue escorria pelo nariz dela e entrava em sua boca. Nojento.
— Chifruda! — Ela gritou para mim, enquanto era segurada pelos colegas.
— Quer perder outro processo? — Falei. Naquele momento ela arregalou os olhos e ergueu os pés para me atingir com chutes. Então era isso, por essa razão ela me odiava. Eu acertei.
Ela