Mark cambaleou para dentro do necrotério. O apoio firme de seu colega era a única coisa que o mantinha de pé.
Seu rosto ficou pálido, combinando com as paredes frias ao redor dele.
Olhando para meu corpo mutilado, um gemido baixo escapou de sua garganta. Era o som de um homem cujo mundo tinha acabado de se despedaçar.
Eu o observei, curiosa. Por que ele parecia tão abalado?
Minha morte não deveria ser o que ele secretamente desejava? Afinal, eu era o obstáculo entre ele e sua preciosa Emma.
Sua mão traçou a longa cicatriz nas minhas costas, a qual ganhei ao empurrar ele para fora do caminho daquele carro. Seus dedos tremiam.
— Alice. — Sua voz rouca falhou. — Como acabou assim?
— Quando nos casamos, você era tão gentil, tão amorosa. Lembra como você costumava me fazer sopa quando meu estômago doía? Você jurou que sempre cuidaria de mim, e eu… eu prometi cuidar de você.
Ele enxugou os olhos com força, com seu distintivo refletindo as luzes fortes do necrotério.
— O que correu errado? Fo