Capítulo 11
Naquele momento difícil, encontrei ela.

Minha alma estava esticada ao limite, completamente exausta, tanto física quanto emocionalmente.

Meus lábios estavam rachados, as olheiras profundas, e meu cabelo, ralo e seco.

Minha mente turva e os passos, incertos, não sabiam para onde ir.

Por fim, parei em uma passarela pouco frequentada e olhei para baixo.

Havia poucas pessoas.

Ainda bem.

Não causaria um pânico social.

Ela me disse mais tarde:

— Quando te vi, a primeira impressão foi de descuido. Não que você seja feia, pelo contrário, é até bonita, mas estava em um estado terrível. Parecia um animal prestes a morrer de sede no deserto ou um peixe a ponto de se afogar em um lago.

Eu ri e bati levemente na mão dela:

— Você está falando bobagem, peixes não se afogam.

Ela revirou os olhos para mim.

— Era essa a sensação. A sensação de exalar uma aura de morte, como se pudesse morrer a qualquer momento.

Minha risada cessou.

De fato, naquela tarde, eu planejava pular da passarela.

Mas ela
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