Naquele momento difícil, encontrei ela.
Minha alma estava esticada ao limite, completamente exausta, tanto física quanto emocionalmente.
Meus lábios estavam rachados, as olheiras profundas, e meu cabelo, ralo e seco.
Minha mente turva e os passos, incertos, não sabiam para onde ir.
Por fim, parei em uma passarela pouco frequentada e olhei para baixo.
Havia poucas pessoas.
Ainda bem.
Não causaria um pânico social.
Ela me disse mais tarde:
— Quando te vi, a primeira impressão foi de descuido. Não que você seja feia, pelo contrário, é até bonita, mas estava em um estado terrível. Parecia um animal prestes a morrer de sede no deserto ou um peixe a ponto de se afogar em um lago.
Eu ri e bati levemente na mão dela:
— Você está falando bobagem, peixes não se afogam.
Ela revirou os olhos para mim.
— Era essa a sensação. A sensação de exalar uma aura de morte, como se pudesse morrer a qualquer momento.
Minha risada cessou.
De fato, naquela tarde, eu planejava pular da passarela.
Mas ela