Meu irmão ficou imóvel ao lado da minha cama de hospital por quase três horas, sem dizer absolutamente nada.
Ele apenas olhava para o meu rosto pálido, para as máquinas que me mantinham viva, com os olhos vazios, mas algo mais profundo do que exaustão.
Uma enfermeira entrou para trocar o meu soro.
— Ethan, você deveria descansar um pouco.
Ligaremos se houver qualquer mudança.
Ele nem sequer reconheceu a presença dela.
Seus dedos permaneceram entrelaçados com a minha mão inerte, o polegar traçando distraidamente as cicatrizes no meu pulso, cicatrizes que eu havia escondido dele desde que voltei para casa.
Parecia que o choque da minha situação o afetara apenas brevemente antes que ele escorregasse para aquele estado vazio.
Quando finalmente se levantou, seus movimentos eram mecânicos, desprovidos de sua habitual graça confiante.
— Se ela acordar. — Disse à enfermeira com uma voz que mal reconheci. — Me ligue imediatamente. Mesmo que seja no meio da noite.
— Claro. — Respondeu ela, com u