JOHN COOPER
Fui à casa de Júlia, com o intuito de dizer a Bianca que não poderia contratá-la, já havia até conseguido outro emprego para ela, na casa de um amigo meu, que acabou de ter filho. Entretanto, ao vê-la, simplesmente não consegui. Sinto como se precisasse mantê-la por perto, como se precisasse protegê-la, e não consigo ir contra os meus instintos. Mesmo que isso signifique, ter que controlar, vinte e quatro horas por dia, a atração latente, que sinto por ela.
Após deixá-la acomodada em seu novo quarto, desço para meu escritório e assim que entro, Camilla se pendura em meu pescoço, tentando me beijar. Rapidamente seguro os braços dela, e a afasto de mim.
— Benzinho, o que foi? — Questiona.
— Não me chame assim, você sabe que eu odeio. — Repreendo, sentando-me em minha poltrona.
— Desculpe, amor!
— Camilla, nós terminamos, esqueceu? O que você quer?
— Eu quero você, pensei bem e não irei aceitar isso! Estávamos bem. O que houve? Foi algo que eu fiz?
— Não foi nada com