Renzo
Ao entrar no estacionamento do motel, um alarme dispara em minha cabeça ao ver duas viaturas em frente da recepção e Yulia encolhida num canto, apenas de toalha, abraçada com o próprio corpo, enquanto um policial conversava com ela.
Havia deixado Yulia sozinha por cerca de duas horas, e quando volto, está com policiais. Não conseguia sequer imaginar o que poderia ter acontecido, em qual problema Yulia havia se metido na minha ausência.
Mal estaciono o carro, ando em sua direção, sendo impedido por um policial que passa em minha frente. Fecho minhas mãos com força, contendo a vontade de o socar e acabar indo preso por causa disto.
— Sou o guarda-costas dela — digo olhando fixamente na direção dela. O policial em frente de Yulia continua fazendo anotações, até que ela vira o rosto na minha direção, com o medo estampado em seu rosto, antes de voltar a atenção para o policial.
— Vamos a conduzir para a delegacia.
Balanço a cabeça confuso.
— O que ela fez? — Poderia perguntar ist