— Eu lhe enviei um buquê de tulipas diariamente e escrevi uma carta para você a cada amanhecer. Você os recebeu? Você leu minhas cartas?
Parecia que ele ignorava o fato de eu já ter ingressado na Academia Médica dos Lobisomens.
— Você não precisa mais enviar. — Disse eu, com uma serenidade quase gélida.
— Não, eu continuarei enviando, até que você me perdoe, até que você volte para mim.
O ambiente congelou por um instante, e uma leve impaciência começou a pulsar em meu interior.
— Eu vim aqui para encerrar oficialmente o vínculo de companheiros com você.
Parecia que Theo desejava dizer algo, mas ele apenas abriu a boca e tragou as palavras.
Elena, incapaz de suportar mais aquele clima de tensão, rompeu em lágrimas e tentou, em nome de Theo, argumentar:
— Theo se tornou assim por sua causa, por que você não pode perdoá-lo? Ele realmente amou a pessoa errada!
— Cala a boca! — Repreendeu o Theo, com uma frieza que cortava o ar.
Eu suspirei, deixando escapar uma voz carregada de amargura: