Theo fitou minha barriga, e seu semblante revelou uma perplexidade quase insuportável.
— Aria, você não estava ainda um pouco distante da sua data prevista? Você teve o bebê de forma prematura?
Eu o ignorei e entrelacei meu braço com o de minha mãe, me dirigindo vagarosamente em direção à saída da mansão. Porém, ele não se conteve e me agarrou com insistência.
— Aria, estou perguntando. Onde está nossa criança?
Meu padrasto interveio, o empurrando de lado com firmeza.
— Você é Theo? A maior desgraça da vida da minha filha foi conhecer um companheiro como você! O único alívio é que esse bastardo ainda não a marcou!
— Filha?
Theo lançou um olhar acusador para meu padrasto e, em seguida, o fixou em mim.
— Quando você arranjou um pai? E onde está o nosso filho? Me diga. Onde você escondeu o nosso filho?
— Esse bastardo está morto! — Respondeu a mãe de Theo antes que eu pudesse replicar.
— Morto?! Não, não, isso não é possível! — Theo cambaleou para trás alguns passos e continuou, com a voz