Erick Peterson
Cecília senta no meu sofá sem forças depois de pular horrores ao som de uma música eletrônica. Deixo a garrafa em cima da mesa de centro em busca de um controle que não acho.
— Ah, deixa tocar essa mesma. — sento na antiga poltrona de Éden.
Cecília riu alto, segurando com elegância a sua taça. Nem um pingo de bebida foi derramada e tenho que bater palmas para essa mulher.
— Eu… com certeza, aguento mais uma garrafa. — Seu sorriso é solto, olhos pequenos quase se fechando.
— Melhor não.
— Ah, Erick, você é rico e compra tudo de novo depois. — Ergue a taça no ar, assim como seus pés.
O vestido desliza pela sua coxa e quase mostra o que não devia. Bebemos bastante, mais sigo firme e consciente, Cecília não é acostumada a beber tanto assim. Sua fala pode estar nítida, mas dois segundos sem agitação alguma irá apagar. Olho a hora no relógio na parede, são uma da manhã.
— Sugiro uma pausa. — Começo com a tentativa de pararmos.
Ela não quis comer nesse meio tempo, descansar se