Cecília West
Não estou em Los Angeles quando Erick chega, muito menos respondo a sua mensagem dizendo: precisamos conversar. Escolho focar no meu trabalho como eu deveria ter feito sempre, talvez tenha deixado a nossa primeira vez me atingir até demais. Os dias foram passando e a gente ficando, mas não é como se seus dias melhorassem para ele.
Até quando iria tentar salvá-lo? É difícil quando a pessoa não quer ser salva. E não posso ficar me culpando por vê-lo seguir um caminho que não deveria.
Ficaria a semana toda longe, a cada dia que passava sentia a palavra férias piscar em minha mente. Estava começando a fazer pausas maiores durante o trabalho em uma rotina louca que há anos conseguia lhe dar muito bem e agora parece que não. Respiro fundo, ergo a cabeça e sigo para mais um dia.
— Olá, Srta. West. — a mulher da recepção me cumprimenta. — Há uma pessoa querendo vê-la.
Acena com a cabeça em direção ao sofá que fica perto do elevador. Não fico surpresa em vê-lo ali. Agradeço a rece