David me surpreendeu. E eu, fiquei completamente sem reação.
Ele me ajudou a comer o lanche, ajeitou a cama para que eu pudesse descansar, trouxe roupas limpas e ficou a noite toda ao meu lado.
Segurando a minha mão como alguém que verdadeiramente se importa.
Algumas vezes eu acordei assustada, ouvindo o barulho daquela fera rosnando ao meu lado e então, ele se aproximava, afanando meus cabelos.
—Calma, está tudo bem agora. – Disse ele, tentando me acalmar.
E conseguiu.
O cheiro dele, o calor do corpo e a firmeza no abraço, me fazia sentir segura. Eu não sabia explicar, mas era bom o ter por perto.
No dia seguinte, a médica veio com os exames e me liberou para ir para casa. Desde que, eu fizesse um acompanhamento para tentar melhorar as crises de claustrofobia.
Aceitei as condições dela e assim que saímos do hospital, me virei para o agradecer; eu só queria ir logo para casa.
—David, obrigada pelo que fez por mim. Eu...- Antes que eu terminasse de falar, ele me interrompeu.
—Não pense