Maria Eduarda
Estou querendo jogar alguma coisa na cabeça do Leon. O filho da mãe teve a ousadia de vir nos acompanhar para nos fazer segurança. Ah, como tive vontade de tirar o sorrisinho daquele babaca bonito. A vontade é tanta, que chego até a abrir um sorriso de satisfação.
— Duda, que sorriso é esse? — Vane pergunta.
— Ah, nenhum interessante.
— O que você achou do Leon?
— Eu não achei nada!
— Como assim? Você não achou nada? — ela pergunta, espantada.
— É isso mesmo, eu não achei nada! — eu não vou lhe dizer que o achei lindo e que ele me deixa confusa com os meus próprios sentimentos.
— Sei! — ela me olha desconfiada.
— Vane, ainda não te perdoei sobre o seu chefe — resmungo.
— Ah, qual é?