Fernanda Castellane:
— Sim — a palavra sai mais firme do que eu esperava.
Apesar de toda a raiva que senti, a confiança que tenho nele é muito maior.
Os passos dele ecoam, indo e vindo, tento manter minha respiração controlada. Meu coração calma, mas a ansiedade e expectativa estão me deixando tão... tão... sensível.
Um calor inesperado pinga bem no centro do meu seio esquerdo. Bem no bico.
— Ah! — um gritinho de surpresa escapa dos meus lábios. Meus quadris se contraem, os dedos se agarram à beirada da mesa.
É quente. Quase quente demais para a minha pele tão sensível.
— O que diabos você... — engasgo. Ofegado, fecho as mãos em punhos e sinto uma nova onda de pulsão caminhar por todo o meu corpo, o cheiro da calda de chocolate invadindo meu olfato de uma forma tão intensa.
Mais um gemido escapa de mim, o boca quente dele se fechando ao redor do meu bico, sugando com uma pressão que faz meu corpo arquejar.
Então ele começa a brincar com a língua, me lambendo como se saboreasse um doce