Nina olhava para Octávio, enquanto ele lhe estendia a mão. Ela já havia comido muito, mas queria dizer que preferia continuar na mesa a aceitar a sua mão que parecia querer lhe levar até o quarto.
— Para onde pretende me levar?— ela indagou desconfiada.
— Você não é minha esposa? Não voltou para retomar o nosso casamento? Então tem que me satisfazer!
Vontade não faltou para sair correndo, mas Nina tinha um propósito e estava disposta a pagar o preço.
As criadas que recolhiam a mesa, ficaram olhando o casal subir as escadas e meneavam a cabeça reprovando a atitude de Nina em voltar para casa.
— Ela sabe que ele é um monstro, devia não ter voltado! — Rita disse juntando umas porcelanas na bandeja.
— Deus me livre! Esse homem é asqueroso! — Jane disse saindo carregando uma bandeja para a copa.
Octávio parou na porta do seu quarto para dar passagem a Nina, que entrou em passos indecisos.
— Entre princesa!— ele disse irônico estendendo uma mão.
Nina entrou e logo que Octávio fec