Valentim estava se arrumando para sair quando o interfone tocou.
O porteiro avisou que Susan estava na portaria e ele autorizou a sua subida.
A moça já entrou se justificando:
— Eu não queria te atrapalhar, Valentim! Sei que tem que trabalhar ainda!
Valentim fez um gesto vago com as mãos e respondeu:
— Eu saio mais cedo para almoçar num restaurante lá perto, você sabe!
Susan acompanhou os movimentos de Valentim, enquanto ele se virava para fechar a porta. Ela dizia:
— Estou preocupada com você, Valentim! Anda estranho e triste!
— Susan, se você soubesse!— Valentim disse suspirando.
— É ela não é? A riquinha obcecada!— Susan andou pela sala a falar.
Valentim riu com tristeza e disse:
— Nem sabe de quem ela é filha!
Susan ficou curiosa, mas o interfone tocou neste instante e Valentim foi atender.
— Deixe-o subir!— ele disse e logo virou-se suspirando para a colega.
— Você chegou em boa hora, Susan!— ele disse sério.
A moça franziu a testa e o acompanhou até o bar, onde se ser