Em pouco tempo, o quarto de Nina foi invadido por várias pessoas. Além dos empregados, os seus pais chegavam também.
— Papá, foi você, eu sei!— Nina gritou.
Salvatore olhou em volta examinando a expressão curiosa dos criados.
— Calma bambina! Papá não fez nada, eu juro!— ele disse sem jeito.
— Eu sei que foi você! — Nina acusou.
Gioconda se aproximou da filha para abraçá-la, enquanto Giulia dispersou os curiosos.
De repente, Nina saiu correndo à procura de Luca.
— Lucaaaaa!!!
Salvatore ficou apavorado.
— Eu sinto muito, agora é tarde! — ele disse pensativo, sentando-se à beira da cama da filha.
— Amore! Mandou matar o rato!!— Gioconda exclamou assustada.
Giulia cruzou os braços e olhou para os lados fingindo não saber de nada.
Enquanto isso, no cativeiro, Valentim estava preso a uma cadeira, com as pernas e braços amarrados. Ele estava calmo, pois acreditava que era mais uma brincadeira da Nina.
— Podem ir!— Luca ordenou aos homens, apontando uma arma para a cabeça de Valentim