Foi só ouvir o nome de Leah que Anderson conseguiu recuperar um pouco da razão.
Forçou um sorriso no rosto, desviando o olhar da caixa suja que acabara de receber.
Com o coração pesado, seguiu Rhys até a casa onde Leah estava hospedada.
No caminho, Rhys pediu que ele comprasse um buquê de rosas. Queria ver o sorriso iluminado de Leah ao receber a surpresa.
Mas quando os dois se aproximaram da entrada, algo os fez parar.
Um cheiro estranho pairava no ar, perigoso, tóxico.
A porta da frente estava entreaberta.
Dentro da casa, Leah, que alegava sofrer de veneno lupino e vivia numa constante aparência de fragilidade, bebia uísque como se fosse água.
Entre os dedos, brincava com um ramo da erva proibida: a raiz do veneno de lobo.
Na frente dela, sentados com ares de nobreza, estavam seus pais.
A mãe de Leah, também madrasta de Irene, contava, com olhos famintos, as joias e relíquias que Anderson havia enviado como presente:
— Ninguém é mais esperta do que minha Leah. —