Lili
Três meses depois...
— Bom dia, minha esposa linda! — Dante diz entrando dentro do nosso quarto como sempre eu sei que está segurando uma bandeja de café da manhã com uma rosa vermelha bem no centro dela. E como sempre, abro um par de olhos preguiçosos, soltando um gemido igualmente preguiçoso e respiro fundo para absorver o perfume gostoso do nosso desjejum.
Contudo, algo diferente acontece e agitada eu me sento no meio da cama, levando uma mão a boca. Meu marido me lança um olhar preocupado e cuidadosamente ele larga a bandeja em cima do colchão.
— Você está bem? Está... pálida!
Bem? Não, eu não estou bem! O meu corpo está suando demasiadamente e está gelado ao mesmo tempo, o meu estômago embrulhado e eu quero... eu preciso correr para o banheiro.
Calma, Lili, só respira devagar que tudo isso desaparece! Digo para mim mesma.
— Eu estou bem!
— Tem certeza? — Faço sim com a cabeça.
— Acho que exagerei no vinho da noite passada.
— Nossa, Lili, você está gelada! — sibila assim que