— Não, obrigado.
— O senhor está aqui há quase doze horas. Precisa se cuidar também.
— Estou bem aqui.
O médico suspirou.
— Sebastian está estável. Temos a melhor equipe cuidando dele. Não há nada que o senhor possa fazer aqui que nós já não estejamos fazendo.
— Posso estar com ele. Posso segurar a mão dele.
Richard, que havia voltado com mais café, se aproximou.
— Oliver, o médico tem razão. Você precisa descansar.
— Não vou deixá-lo sozinho.
— Ele não está sozinho — disse Dr. Harrison gentilmente. — Tem enfermeiras checando ele a cada quinze minutos.
— Não. — Cruzei os braços teimosamente. — Não vou sair daqui.
Christopher tentou convencer:
— Ollie, você não vai ajudar Sebastian ficando exausto.
— NÃO. — Minha voz saiu mais alta que pretendia.
— Vocês não entendem. Eu prometi que não ia deixar ninguém mais machucá-lo. Como vou fazer isso se não estiver aqui?
Os três homens trocaram olhares preocupados.
— Oliver — Richard disse baixinho. — Você não pode se culpar por isso.
— Posso si