Como se estivesse tentando se afastar.
— O que você está fazendo? — perguntei, minha voz mais alta que o apropriado para uma UTI.
Marina se endireitou calmamente.
— Apenas dizendo adeus. Conversando com um velho amigo.
— Ele está sedado. Não pode te ouvir.
— Oh, mas pode sim — disse Marina com um sorriso frio. — Os pacientes em coma muitas vezes ouvem mais do que imaginamos.
Olhei para Sebastian.
Notei que sua respiração havia ficado mais agitada.
O monitor cardíaco mostrando batimentos acelerados.
— Saia — disse eu.
— Desculpe?
— Saia. Agora.
Marina suspirou dramaticamente.
— Oliver, sei que está passando por um momento difícil...
— Saia ou eu chamo a segurança.
Ela caminhou em direção à porta.
Mas parou ao meu lado.
— Sabe, Oliver — disse ela baixinho. — Sebastian sempre foi atraído por situações perigosas. Talvez desta vez ele tenha mexido com as pessoas erradas.
Meu coração disparou.
— O que você quer dizer com isso?
— Apenas que... bem, quando se faz inimigos, às vezes eles retal