Estava indo para o elevador decido passar na sala da minha irmã para dizer que Wirley vai pegar o pro bono. A porta está encostada, afasto e entro, ela está debruçada na mesa chorando. Isso tudo por causa de um pro bono? Por quê?
— Elena? – Ela me olha assustada, em seguida enxuga as lágrimas.
— O que está fazendo aqui? Não tem um encontro com um cliente? — Disse com irritação, com a voz embargada pelo choro.
— Vim aqui ver como você está, mas estou vendo que não está nada bem. — Puxo a cadeira para me sentar e cruzo as pernas olhando para ela.
— Nossa, quem vê pensa que é um irmão muito atencioso… Só que não. — Se ajeita na cadeira, arruma os papéis sobre a mesa.
— Para de fazer drama, está parecendo a nossa mãe. Você sabe muito bem que te amo e faço um possível, e o impossível pra te fazer feliz. — Digo, jogando a minha pasta na cadeira ao lado que estava embaixo do meu braço. Ela me fita, cruza os braços sobre a mesa.
— Então por que não quis pegar o pro bono? — Questiona.
— Estou