Capítulo 16.
Assim que voltei para o meu quarto, pedi para as minhas servas me deixarem sozinha. Sentei-me na cama, e quis chorar. Eu não entendo porque eu sou assim, porque as pequenas coisas me machucam tanto, olhei para meu braço, e vi o vermelhão em meu ombro desnudo. Coloquei minha mão sobre a região, e tentei me curar, mas não consegui.
Se quiser usar magia pelos outros, não poderá usá-lo para ti. Não poderá se curar, ou matar.
Ouço a voz da deusa na minha cabeça. Espero ela me repreender mas ela nada diz.
Se essa é a regra, acredito que o inverso é o contrário. Mas eu não me arrependo, mesmo que eu não possa me curar. Coloco os seus pés sobre a cama e abraço os meus joelhos, repousando minha cabeça sobre eles.
Não sei, porque me sinto assim tão melancólica.
A porta é aberta bruscamente, e o príncipe herdeiro se faz à minha frente. Me levantei bruscamente e faço uma vénia.
-- Vossa Majestade, aqui devo a honra.—Mantenho meu olhar embaixo e espero que ele se pronuncie.
- Levante-se Amanda. F