Lyra não falava.
Ela permanecia em silêncio.
Imóvel.
Respirando rápido, a pele corada, as bochechas em brasa.
Ela não dizia uma palavra. Mas eu sentia o corpo dela tremer.
Não de medo.
De excitação.
Ela gostava disso.
Ela amava isso.
Ela amava a forma como eu a reivindicava diante de outra pessoa. Amava como eu rosnava sobre o slick dela como se fosse moeda. Amava o modo como meu pau pulsava sob a calça enquanto eu contava tudo a uma médica.
— Eu não preciso sair — Falei, o tom agora definitivo. — Preciso que você faça o seu trabalho. E eu vou ficar bem aqui enquanto faz isso.
A médica engoliu a resposta, assentiu com rigidez e se virou novamente para Lyra.
Ela retomou o exame.
As mãos estavam cuidadosas agora.
Mas eu já não observava mais ela.
Eu observava Lyra.
E eu sabia do que ela precisava.
Ela precisava de mim.
Precisava ser punida por deixar outra mão despertar o corpo dela.
Precisava ser dobrada sobre a cama, a blusa rasgada, o corpo puxado de lado, tomada com tanta força que a