— Não faz isso comigo, Damon. Porra.
Cambaleei atrás dele. Minhas coxas grudavam uma na outra. Minha buceta inteira latejava. O vestido colava no meu corpo como uma segunda pele. Meus mamilos ainda estavam molhados da porra da boca dele, e cada passo era uma tortura.
— Damon! — Eu o chamei, a voz se quebrando como minha última gota de controle. — Damon, que porra é essa?
Ele não respondeu.
Nem sequer olhou pra mim.
Chegou no carro primeiro. Escancarou a porta do passageiro. Bateu com tanta força que o veículo inteiro estremeceu.
— Damon, por favor. Por favor — Continuei, sem fôlego.
Ele deu a volta pela frente do carro, maxilar travado, os dentes rangendo como se estivesse a segundos de explodir.
E explodiu.
Abriu a porta dele, entrou e a fechou com força, as mãos se agarrando ao volante como se fosse a única coisa impedindo-o de se virar e me destruir ali mesmo.
Estendi a mão até ele. Meus dedos mal encostaram no ombro dele quando ele rosnou. Baixo. Perigoso.
— Se você não calar essa