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Capítulo 3: Cena da Piscina
A piscina já estava lotada quando eu saí para fora.

Garotas estiradas nas espreguiçadeiras com biquínis minúsculos. Garotos se jogando das pedras em cambalhotas.

Risadas ecoavam sob o sol como se o pecado estivesse dando uma festa. O ar cheirava a óleo de coco, cloro e imprudência adolescente.

Mas quando eu apareci com meu maiô vermelho?

Tudo mudou.

Os olhos me seguiram.

Os sussurros começaram.

A sede cresceu.

Porque aquele maiô era uma porra de um acerto.

Pintado no meu corpo. Cavado nos quadris. Fundo entre os peitos. Fino o bastante pra, quando molhasse, ficar praticamente transparente.

E era exatamente isso que eu queria.

Queria que eles olhassem.

Queria que ele sentisse o cheiro.

Tasha veio até mim na beira da piscina, os peitos saltando dentro de um biquíni verde-limão que mal segurava ela. Os mamilos estavam duros como diamantes sob o tecido fino, e ela não dava a mínima.

— Pela Deusa... — Ela gritou, agarrando minha mão. — Você tá uma delícia do caralho.

— Você acha?

— Acho que se o meu pai te vir com isso aí, vai te trancar no porão e nunca mais deixar você sair.

Eu ri... mas minhas coxas se apertaram.

Porque aquilo não soava como castigo.

Soava como promessa.

Tasha girou no lugar e deu um tapa na própria bunda.

— Anda! Tá todo mundo aqui. A gente tá fazendo shots nos infláveis.

Segui ela descendo os degraus até a água. O frio cortou direto contra o meu calor, e meus mamilos endureceram na hora.

Parecia sujo. Uma provocação. Como se o sexo estivesse ali... prestes a acontecer.

Já tinha pelo menos seis pessoas na piscina.

Molly... cabelo preto, peitões, mordendo o canudo como se fosse um pau. O top vermelho era praticamente inútil, os mamilos escuros empurrando o tecido molhado dos triângulos.

Violet... curvilínea, gostosa, sempre fazendo biquinho. O biquíni dourado mal cobria, e os peitos dela boiavam na superfície como brinquedos sexuais macios implorando por mãos.

Sofia... pequena, bronzeada, barulhenta. O top de lacinho estava escorregando e ela nem se dava o trabalho de arrumar.

Três garotos estavam perto do fundo. Grandes. Altos. Sangue Alfa. Praticamente pelados. Os shorts colavam em paus grossos e cheios de veias que estufavam o tecido. Eu não conseguia parar de olhar.

Matteo... tatuado. Cicatriz na sobrancelha. Pau tão grosso que parecia doer.

Romano... calado, misterioso, mas com um pau curvado como uma arma, pesado o suficiente pra balançar dentro do short toda vez que ele se mexia.

E Nico... convencido pra caralho. O volume era enorme. Grosso na base, largo na ponta. Do tipo que fazia a mandíbula doer só de imaginar.

Nadei devagar, sentindo a água deslizar sobre meu corpo como a língua de um desconhecido. Quando emergi, Tasha me entregou um shot.

— Aos verões mais sujos da porra toda. — Disse ela, sorrindo.

Brindamos. Bebemos.

A ardência não era nada comparada ao que eu sentia por dentro.

— Eu tava com tanta saudade de você. — Ela sussurrou, molhada, bêbada, brilhando sob o sol. — Esse verão vai destruir a gente.

Ela encostou os lábios na minha bochecha. Os seios roçaram no meu peito. Os dedos demoraram a soltar.

E então alguém empurrou ela pra baixo d’água.

O caos começou.

Respingos. Gritos. Risadas.

E no meio daquilo tudo?

Matteo.

Ele saiu da piscina como o pecado emergindo das profundezas. A água escorria pelo peito dele. O short colado nas coxas. O pau marcando com tanta força que parecia prestes a explodir pra fora. Minha boca secou.

Então Romano agarrou a cintura da Violet debaixo d’água e puxou ela pro colo. Ela arfou... alto. Deu um tapa no peito dele. Gemeu quando ele mordeu o ombro dela.

Ninguém se importou.

Ninguém desviou o olhar.

Violet rebolava no colo dele, gemendo mais alto, os sons molhados ecoando conforme a água se agitava. Ele puxou o biquíni dela pro lado ali mesmo, sob a superfície. Eu vi o movimento. A mão dele. O corpo dela estremecendo.

Ela tava cavalgando os dedos dele.

Bem ali, na piscina.

Virei pro Nico. Ele piscou pra mim.

E nadou até Sofia, envolvendo os braços em volta do peito dela por trás.

Uma mão apertou o seio. A outra afundou debaixo d’água. Ela se arqueou contra ele com um gemido sujo e baixinho.

Tasha tava rindo. Os mamilos duros. As pernas roçando nas minhas.

E eu tava molhada.

Mas não era por causa da piscina.

Fui até a borda. Subi. Sentei sobre o azulejo quente, com as pernas penduradas dentro d’água.

Foi aí que eu senti.

Ele.

O olhar.

Minha espinha se esticou.

Meus mamilos endureceram.

Eu não precisava olhar.

Mas olhei.

Lá em cima.

Na varanda do segundo andar.

Damon.

Encostado na grade.

Sem camisa, de novo.

Arrogante.

Perigoso.

Imóvel.

Apenas observando.

Os olhos dele se fixaram em mim como a mira de um atirador de elite. Como se conseguisse ver minha boceta se contraindo sob a água. Como se sentisse o cheiro do que escorria de mim.

Eu devia ter me coberto.

Não me cobri.

Arqueei um pouco as costas.

Abri os joelhos só um pouco.

Deixei ele olhar.

Eu queria ele duro.

Queria ele furioso.

Queria ele ali embaixo, com a mão na minha garganta e meu corpo dobrado sobre a cadeira mais próxima.

A piscina explodiu em gemidos.

Sofia estava sendo dedilhada com força agora.

A mão de Nico trabalhava sob a água enquanto a cabeça dela tombava pra trás, a boca aberta, os seios quicando.

Violet esfregava o quadril no pau de Romano sem disfarçar. Eu via através da água. O movimento. A tensão. O jeito que os seios dela batiam contra o peito dele. Os gemidos eram reais.

Tasha riu de novo, depois nadou até mim, os seios balançando na água, a língua passando pelos lábios como se provasse sal... ou sexo... ou os dois.

— Tá bem? — Perguntou, segurando na borda ao meu lado.

Assenti, mal respirando.

A mão dela encontrou minha coxa sob a água.

— Você tá tremendo. — Ela sussurrou.

Olhei pra ela.

Depois ergui o olhar.

Damon ainda estava lá.

Observando.

Tasha não seguiu meu olhar. Ela não sabia.

Só se inclinou mais perto.

A voz saiu como um ronronar:

— Você quer tanto ser fodida, não é?

Eu não consegui responder.

Os dedos dela subiram.

Passaram da minha coxa.

Entraram no maiô.

Foram direto pra minha boceta.

Meu corpo deu um tranco.

Ela não parou.

— Eu sabia. — Ela riu baixinho. — Você tá encharcada. E não é da piscina.

— Tasha...

— Shhh. — Ela murmurou, os dedos acariciando. — Só por um segundo. Só deixa acontecer.

E eu deixei.

Gozei com um gemido fraco.

Um som suave, quebrado, que se perdeu no sol.

Ela beijou minha bochecha e riu de novo:

— Eu te disse que esse verão ia destruir a gente.

E quando levantei o olhar?

Damon tinha sumido.

Mas eu sabia... da próxima vez?

Ele não estaria só observando.

Ele estaria fazendo.

E ia me fazer gozar tão forte que eu esqueceria meu próprio nome.

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