Capítulo 188: Coração Selvagem

Eu engoli seco, e pareceu que minha garganta inteira se apertava em volta de um gemido que eu não estava pronta pra soltar. Meus olhos se arregalaram. Minhas bochechas queimaram. Meus mamilos endureceram contra o sutiã como se tivessem sido convocados pela sujeira pura e crua que saía da boca dele.

Ele disse aquilo como quem se orgulhava. Como se me reivindicar na frente da mulher que já dormiu na cama dele fosse apenas outra forma de preliminar.

— Eu já deixei ela choramingando sob mim — Ele continuou, e minha respiração falhou porque eu lembrava. Eu lembrava das mãos dele me prendendo. Do jeito que a voz dele baixava um segundo antes de ele me enfiar fundo. Do modo como ele gemia no meu pescoço enquanto eu implorava pra ele não parar.

— Encharcada e aberta. Implorando por mais. Já tive a boca dela no meu pau, as mãos dela no meu peito, as coxas tremendo enquanto eu fodo ela tão forte que ela esquece o próprio nome.

Meu Deusa da Lua. Eu sentia. Não só na