~Lyra~
Ele se aproximou, devagar e perigoso, até minhas costas baterem no balcão e o peito dele encostar no meu... quente, duro, possessivo.
Uma das mãos dele se fechou ao redor do meu maxilar, inclinando meu rosto pra cima, me forçando a encarar ele. A outra pousou baixa no meu quadril, com os dedos apertando como se quisesse deixar marcas ali. Marcas de posse.
O polegar dele deslizou devagar sobre meu lábio inferior, e a voz caiu naquele sussurro rouco e grave que sempre fazia meus dedos dos pés se enrolarem e meus pensamentos evaporarem.
— Só me dá o sinal, gatinha — Murmurou, encostando a testa na minha como se quisesse rastejar até dentro da minha alma. — Por favor. Eu faria o Marcus pagar por te machucar. Por ferir o que é meu.
Pela Deusa da Lua.
Aquela palavra de novo.
Meu.
Eu jurei que a minha boceta se contraiu tão forte que eu quase dobrei no meio. A minha respiração falhou. Meu corpo inteiro ficou quente e frio ao mesmo tempo. Porque Damon não estava perguntando como um cara