A madrugada encontra Daniele emergindo do bar, um lugar que lhe serviu de refúgio temporário de seus tormentos internos. Apesar do álcool, que momentaneamente adormeceu sua dor, as lembranças e as verdades recém-descobertas permanecem firmes em sua mente, inalteráveis.
Mas o bar já vai fechar e ele tem que ir embora.
O álcool não é um substituto eterno para aliviar a dor que se mudou para o seu peito, sem intenções de ir embora.
Enquanto se dirige ao seu carro, o céu mal começa a clarear, oferecendo uma vista das poucas estrelas que conseguem brilhar através da poluição luminosa da cidade.
Olha a hora, não é consciente do tempo que passou, mas entrou ali cedo e… parecia que recém começava a anoitecer, não?
Ao subir no carro, Davide se sente inusualmente sóbrio apesar das horas passadas bebendo. Olha a hora, não está anoitecendo, está amanhecendo, são quase as seis da manhã.
Não pensou que tivesse passado tanto tempo, mas se alegra de não ter sido consciente do passar das horas, isso d