Havia estado com duas mulheres depois da morte de Rosel, mas em nenhuma delas buscou mais que prazer, distração, passar o tempo, mas quem estava sobre ele era a sua esposa, agora a mãe do seu filho, com quem devia ter outro.
—Não havia notado que és bela, Chiara—o comentário a tomou desprevenida; um dedo de Davide traçou o nariz da jovem, quitando essa linha que havia sobre ela. O sorriso de Chiara se desvaneció, junto com o ambiente alegre que havia, só ficava a tensão no ar depois das palavras do seu esposo—. Não te gosta que te o diga?
—É raro escutá-lo de ti.
—Não, não é que seja raro, o único é que não havia tido a oportunidade de te ver bem.
—Um ano de matrimônio, dois meses sob o mesmo teto. E agora é que te fixes no meu rosto?
—Fazes outras coisas que me distraem.
—Como que?
—Não o sei, talvez a forma que tens tão perfeccionada para me tirar das minhas casillas. Fazes que me enoje, que queira arrojar tudo, sair correndo de casa ou que…
—Que?
—Que sinta que me gostas.
Pasmada