A noite foi espessa, o choro do seu filho não o deixava pregar olho, tampouco queria ir com eles porque há um par de dias ele e Chiara não se dirigiam a palavra, nem sequer se olhavam ou se cruzavam na casa, ela sabia quando ele estava e ele chegava quando eles dormiam.
Foi um dia longo, cansado recém chegava de San Francisco, quase às quatro da madrugada, agora se encontrava com que não podia dormir.
Levantou-se da cama, aproximando-se da porta, ao abrir viu a da quarto do seu filho aberta, a voz de Chiara cantando essa canção que encantava ao seu filho e isso o deteve, regressou ao seu quarto, recostado à porta, pendente do que passasse.
Quando se fez o silêncio, Davide regressou à cama, os seus olhos já se fechando e uma dor de cabeça a ponto de asomar se não descansasse já.
O seu corpo recebeu a cama como uma nuvem de algodões que acariciavam as suas costas e anunciavam o seu descanso. Os seus olhos estavam a ponto de se fechar quando… De novo o choro do seu filho.
Colocou o trave