Suas mãos tremiam, apenas entrando no estacionamento do aeroporto.
Para Davide Queen, tudo tinha sido culpa de sua mãe; ela era a causadora daquele desastre, assim como da morte de Rosel.
Ela tinha convencido Dante para que falasse com Chiara e ambos acordassem o divórcio, para que assim Dante tivesse o controle das empresas Queen, a aliança com os Moretti — tudo era obra de Fiorella Queen, de quem mais?
Ninguém era responsável além dela.
Era até culpa dela que Davide tivesse perdido o controle naquele momento; ela era a causadora de todos os seus males e de mais ninguém.
Ao descer do carro, viu as mangas manchadas com o sangue do irmão — ou dos irmãos.
Olhou dentro do carro; atrás havia um terno pendurado. Tirou a camisa e se livrou da que vestia, agora parecendo mais apresentável.
Um funcionário o esperava no elevador, para guiá-lo até onde estava sua esposa.
Levava as mãos nos bolsos para que não se notasse ainda o tremor em seus dedos ou o dano nos nós dos dedos.
—Por aqui, senhor