—Quero que você saiba que eu sei quem você é, e que me apaixonei por você sendo você, não sendo mais ninguém. —Ela subiu sobre ele para beijá-lo, animá-lo um pouco; suas mãos percorriam o rosto dele, enquanto Daniele mantinha os olhos fechados—. Já te disse, vou amar qualquer rosto que você me mostrar. E, sendo sincera, acho que já vi a pior parte. Sei que tudo o que resta é um Daniele doce, que vai sentar comigo todos os fins de semana para ver filmes infantis com a gente —disse, mordendo o nariz dele numa tentativa de deixar o clima mais leve. Não gostava de vê-lo tão triste.

—Todos os fins de semana?!

—Isso soou como uma reclamação? Você ainda nem viu os filmes do Garfield, muito menos os de— ele pousou um dedo nos lábios dela, silenciando-a.

—A parte boa é que eu vou poder estar com vocês todos os fins de semana. O que você acrescentar a isso não vai estragar a minha estadia.

—Vou começar a preparar um quarto pra você.

—Um quarto? —ele a segurou pela cintura e rolou com ela sobre