Gia
Gael e eu nos afundamos em um silêncio incômodo, carregado de ressentimento e tensão. Por mais que eu tente compreendê-lo, não consigo assimilar nem aceitar seu argumento.
«Não devia ter-te dito nada disto nem proposto que fôssemos namorados. Estou a quebrar a minha promessa e a pôr-te em perigo», solta de repente, lacerando meu coração no ato.
«Sabia que ia se arrepender, afinal, é difícil se desfazer do seu brinquedo sexual. Não precisa inventar toda essa ridiculez para se afastar de mim, Gael. Farei isso por conta própria. Você é livre para continuar copulando com Lía.»
Levanto-me de suas pernas, muito zangada. Isso me parece inaudito! Gael teria evitado toda essa estupidez se não tivesse me proposto que fôssemos namorados. Para que ele fez isso?
«Gia, espera...» Ele me agarra o braço, outra vez. «Terminei o que tinha com Lía. Ela não me interessa, só tenho olhos para você.» Ele me acaricia o cabelo com mãos trêmulas.
«Gael, você está se contradizendo. Acabou de me dizer que se