O outro lado da linha permanecia mergulhado em completo silêncio.
Nathan se sentiu ainda mais inseguro, selecionando cada palavra com extremo cuidado.
— Eu sei que cometi erros imperdoáveis. Jamais deveria ter mentido para você. Não deveria ter te machucado daquela maneira cruel. Eu e Ivana não temos mais nada. O bebê... — Sua voz falhou de repente. — Também não existe mais.
Nenhuma resposta emergiu daquele silêncio opressivo.
— Amor, por favor... Me perdoa apenas desta vez. Juro por tudo que não consigo mais viver sem você. Se voltar para mim, estou disposto a pagar qualquer preço.
O silêncio persistia, implacável.
— Amor, não desliga, eu imploro...
Sua voz oscilava entre súplica e desespero.
Mas antes que pudesse concluir sua frase, a chamada foi encerrada.
Tomado pelo pânico, tentou ligar de novo, repetidas vezes. Constatou, com horror crescente, que já havia sido bloqueado. O desespero o sufocava como uma mão invisível apertando sua garganta.
A angústia se tornava tão intensa que m