Mas tudo o que Nathan conseguiu enxergar foram inúmeras silhuetas anônimas arrastando malas pelo imenso terminal.
Com o olhar perdido entre a multidão, começou a mostrar a foto de Susana em seu celular a qualquer pessoa que cruzava seu caminho.
No meio daquele aeroporto estrangeiro, sua imagem pública já não representava mais nada. Gritava o nome de Susana em plenos pulmões, com o desespero estampado em cada chamado.
Correu de um extremo ao outro do terminal até que, finalmente, alguém lhe ofereceu uma resposta que fez seu sangue gelar.
— Ela estava aqui há apenas meia hora. O voo já decolou. — Informou um viajante, observando a expressão desolada de Nathan. — A propósito, ela olhou diretamente para você quando entrou no terminal. Vocês mesmo se conhecem? Porque quando começou a chamá-la, ela simplesmente fingiu não escutar e seguiu adiante.
Nathan ficou paralisado diante daquela revelação.
Apenas trinta minutos de diferença.
Estava tão próximo de encontrá-la.
No entanto, no fim das co