O brilho do artefato no pescoço de Lis havia desaparecido, mas sua presença era como uma batida constante em sua mente, um lembrete do poder que carregava e da responsabilidade que começava a compreender. A floresta ao redor parecia imersa em um silêncio inquietante, como se o mundo estivesse segurando o fôlego após o confronto.
Matthew andava ao seu lado, sua postura tensa. Embora estivesse em sua forma humana, a intensidade em seus olhos não diminuíra desde o ataque. A preocupação misturava-se ao alívio de tê-la ao seu lado, viva e intacta, mas ele sabia que a batalha travada momentos atrás era apenas um prelúdio de algo maior.
— Você conseguiu derrotá-los, mas isso não foi o fim. Foi um aviso. — Ele disse, a voz grave.
Lis assentiu, os dedos tocando o artefato em seu pescoço.
— Eles sabiam o que estavam procurando. Eu não era só uma alvo. Eles estavam me testando. E esse poder...
Ela hesitou, lutando para encontrar palavras para descrever o que havia sentido.
— Foi como se eu fosse