Aelira tinha razão: o pulsar do artefato dentro da bolsa de Lis era inconfundível, um convite, um alerta e um desafio entrelaçados em uma única vibração. Lis segurou a pedra esculpida entre as mãos, sentindo o calor se espalhar pela pele. Era como se o artefato estivesse falando com ela em uma linguagem que sua mente ainda não conseguia traduzir, mas que seu coração compreendia.
Matthew a observava de perto, os olhos sombrios ainda fixos na clareira devastada pela batalha. Shadow estava alerta dentro dele, sempre à espreita, e ele lutava para equilibrar seu instinto de proteção com a necessidade de deixar Lis liderar aquele momento.
— Você está ouvindo isso também? — ela perguntou em voz baixa, os olhos encontrando os dele.
Matthew assentiu, aproximando-se dela. Ele passou os braços ao redor dela, como se pudesse protegê-la do que estava por vir.
— Não é algo que eu possa ignorar, Lis, mas também não posso deixar você enfrentar isso sozinha.
Aelira, que havia estado quieta desde