A manhã na clareira nasceu com o canto suave dos pássaros, enquanto uma brisa fresca serpenteava entre as árvores, balançando as folhas como se fossem cumprimentos tímidos ao novo dia. A luz do sol, filtrada pelos galhos, desenhava sombras dançantes no chão coberto de musgo. Dentro da cabana de madeira que agora chamavam de lar, Lis despertou com um suspiro satisfeito. O calor familiar de Matthew ao seu lado era um lembrete constante de que, após tantas batalhas e incertezas, finalmente tinham conquistado um momento de paz.
— Está acordada? — murmurou Matthew, sua voz rouca pelo sono, mas cheia de doçura.
Lis virou-se para ele, os olhos brilhando com ternura.
— Há algum tempo. Gosto de observar você dormindo, — brincou, sorrindo.
Ele abriu os olhos, revelando o azul profundo que tantas vezes havia sido seu porto seguro. Um sorriso preguiçoso iluminou seu rosto.
— Isso é um pouco assustador, mas vou aceitar como um elogio.
Ambos riram, o som íntimo e leve ecoando pelo ambiente. A pequen