A floresta parecia respirar novamente, livre das sombras que antes a oprimiam. O ar, antes pesado e carregado de tensão, agora estava fresco e carregado com o aroma de terra úmida e pinho. Os primeiros raios do sol despontavam no horizonte, banhando o acampamento da matilha em uma luz dourada que parecia quase mágica, um prenúncio de um novo começo.
Lis caminhava lentamente pelo campo de batalha, os pés pisando em folhas secas e galhos partidos. O chão estava manchado de terra revirada e marcas de luta. Ao redor dela, os membros da matilha recolhiam seus feridos, cuidavam uns dos outros e murmuravam palavras de encorajamento. O conflito com Ian finalmente havia acabado, mas o peso da vitória ainda era difícil de processar.
Ela parou ao lado de um riacho, onde a água cristalina refletia seu rosto. Lis viu suas próprias feições marcadas pelo cansaço: cortes leves adornavam sua pele, e manchas de sangue, dela e dos outros, tingiam sua roupa. Seus olhos, porém, não estavam abatidos. Eles