Ponto de vista de Maria
Somente meus instintos e a força do hábito, enraizados nos meus ossos após centenas de horas de treinamento, impediram que eu fosse dilacerada pelas garras de Xavier quando ele avançou. Eu me torci para o lado, escapando por pouco.
Um olhar de admiração passou pelos olhos dele enquanto eu o encarava, incrédula.
Para um homem grande, ele se movia mais rápido do que eu esperava, e eu tive que admitir que até mesmo Anya teria dificuldade em acompanhá-lo.
Engoli o pânico crescente e mantive seu olhar.
— Você é um visitante. Eu não quero lutar com você.
Xavier apenas deu de ombros, exibindo um sorriso que me aterrorizou pela sua beleza desconcertante.
— Não estou te dando muita escolha, estou?
Ele estava em cima de mim novamente antes que eu pudesse responder, e no começo tentei evitar o confronto, me abaixando toda vez que ele atacava com suas garras ou chutes, até que ficou claro que ele não ouviria a razão.
Essa constatação foi libertadora, e assim que