Felipe vestia uma camisa polo branca, uma bermuda azul-escura abaixo do joelho e uma sandália de couro, trançado na cor marrom, seus cabelos com muitos fios grisalhos penteados para trás sem o costumeiro bagunçado de sempre. Dizendo ele que os fios prateados de seu cabelo são sinal. Assim como seu pai, ele herdou a mesma coisa.
— Conheceremos um pouco Salvador. — Avisou interrompendo meus pensamentos.
— Vamos?
— É, vamos! Dessa vez você não vai me fazer ficar nesse hotel o dia todo. Conheceremos o Centro Histórico.
— Ninguém está te prendendo.
— Verdade! — Comentou com ironia.
— Mas saiba que ainda é cedo. — Digo apontando para o relógio.
— Eu sei! Tomarei café, de preferência, preto e sem açúcar para ver se acordo, pois o fuso horário não me deixa dormir direito.
— Imagino. — Declaro, virando e voltando a olhar a paisagem.
— Venho te buscar às 08h00 da manhã. — Informa divertido.
— Não estou a fim de sair, Felipe.
— Você nunca está a fim de fazer nada, além de tr