— Bom dia! — Tornei a repetir com mais ênfase.
— Bom dia! — Ela respondeu, sentando em sua cadeira. — Em que posso ajudá-las?
— Ontem houve uma prova aqui...
— Sim, houve! — Ela afirmou. — O que tem a prova? Seu filho não fez?
— O meu IRMÃO... — Enfatizei as palavras, pois eu tinha certeza que a recepcionista avisou quem sou eu para ela. — Me disse que a senhora o acusou de colar a prova e o fez fazer prova novamente por não acreditar nele.
— E quem é o seu irmão? — Me perguntou petulante.
— Levi Alves.
— Ah, sim! O pre... O garoto de ontem. — Ela diz com extrema rapidez, mas sei muito bem o que ela iria falar.
— Complete o que você iria falar, se tiver coragem. — Lourdes a desafiou, em resposta, a mulher sorriu cinicamente para nós.
— Não entendi! — Ela retrucou.
— Olha só como fala se não quiser perder os dentes! — Lourdes berrou para a mulher.
— Não me ameacem, sua marginal arrogante. — A mulher rebateu irritada.
— A arrogância às vezes é necessária, principalmente co