Mundo de ficçãoIniciar sessãoA Máscara da Perfeição Enquanto Luchero passava horas no escritório com o advogado reunindo provas, Chiara permanecia em sua cobertura, cercada por croquis, tecidos e espelhos. O apartamento estava silencioso, sem o choro de um bebê, sem o cheiro do leite, sem qualquer vestígio de vida. Apenas o tilintar dos lápis e o arrastar de tecidos sob seus dedos quebravam a quietude. A luz fria do fim da tarde refletia sobre o vidro, delineando sua silhueta — uma mulher perfeita, sem falhas visíveis, mas vazia por dentro.
O telefone vibrou sobre a mesa. Era a advogada. — Senhora Chiara, o processo de guarda foi protocolado com sucesso. As notificações serão enviadas amanhã. Ela sorriu, um sorriso leve e estudado — o mesmo que usava em desfiles, quando as câmeras a focalizavam. — Perfeito. Ele vai aprender que não se brinca comigo. Desligou e voltou a desenhar. Chiara não chorava. Não sentia. Para ela, emoções eram fraqueza. Desde menina, ouvira da mãe que mulheres fortes não se abala






