Violleta
— Ragazza... vamos almoçar! — Desperto, com Pietro me chamando.
— Me deixe dormir — digo, virando para o outro lado no enorme sofá.
— Negativo, já está muito tarde, e você precisa se alimentar, ou se esqueceu que, ainda ontem estava desacordada por fraqueza, por ter ficados horas a fio sem comer, por culpa do meu irmãozinho? — Viro novamente olhando fixamente, para seus olhos, ele parecia agir como se fosse tudo um jogo, como se fosse engraçado.
— Não precisa lembrar, obrigada. Eu desço daqui a pouco, agora pelo amor de Deus, me deixe aqui.
— Tudo bem, mas não demore, estamos só esperando você para almoçar.
Continuo deitada, sinto que o sono quer me dominar, mas trato de firmar meus olhos bem abertos. Sei que é por causa da gravidez, e acho que vai ser assim durante nove meses. Levanto, marco a página em que parei minha leitura e guardo o livro no mesmo lugar de antes, saio da sala e caminho até o quarto, preciso tomar outro banho para arrancar essa moleza e esse calor do