Ela sentiu o chão tremer debaixo de seus pés.
"Ele está partindo por minha causa?"
Deixou-se cair ali mesmo. Lágrimas desciam por sua face. Era a primeira vez, depois da morte de seus pais, que se sentia tão devastada.
"Mais uma vez estou prestes a destruir tudo!"
Abraçou os joelhos, deixando que as lágrimas lavassem sua alma.
"Não posso me deixar levar pelos sentimentos! Ele pode ser meu salvador, mas eu não sou seu brinquedo!"
...
Jon saiu a passos rápidos, como se fugisse de alguém. Buscou o carro na garagem e partiu em direção ao clube — o mais badalado da cidade.
Alguns de seus amigos e aliados estavam sempre por lá.
— Olha só quem resolveu aparecer! — uma voz grave gritou quando ele entrou.
Jon sorriu ao ver a recepção, agitando a mão num gesto de dispensa.
— Chega. Luis, traz um Dry martini com gelo e limão. — pediu, sem elevar a voz.
O homem atrás do balcão assentiu, apressando-se para atendê-lo.
Jon sentou-se num sofá de frente para quatro de seus sócios. Cada um deles segura