DILAN
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Quando chegamos na casa da Kyra, desci do carro, e ajudei ela a descer, tomando todo o cuidado para ela não cair.
Ela ficou em silêncio, parecia muito concentrada em tentar descobrir onde estávamos.
Conduzi ela até o caminho de pedras, ela virou a cabeça para os lados, como se estivesse reconhecendo o lugar que estava pisando, talvez estivesse procurando sentir os galhos.
Assim que chegamos de frente da casa, eu disse que iria tirar a venda, mas ela deveria continuar de olhos fechados, ela disse que estava nervosa, foi então que eu tirei a venda e pedi pra ela abrir os olhos.
Ela ficou vidrada, e com a mão na boca, parecia não acreditar no que estava vendo.
De repente ela começou a chorar, as lágrimas desciam sem parar.
— Kyra? Porque você está chorando? Você não gostou?
Kyra: Eu não acredito que você fez isso Dilan.
Falou com a voz embargada.
Ela caminhou até as escadas da varanda e viu que a madeira tinha sido trocada, ela olhou pra porta, e depois olhou pra mim, esperand