Cap.151
O cheiro de magia antiga tomou o ar. Uma luz prateada refletia nas paredes de pedra, banhando o caminho até um lago cristalino no centro da pedras.
Sentadas em pedras à beira da água, estavam as Deusas do Tempo, imóveis, mas com olhares vendados, mas que pareciam enxergar não apenas o presente, mas todas as linhas temporais.
Uma delas, de voz serena mas firme, quebrou o silêncio:
— Sei o que veio fazer aqui, Kan. Mas saiba: o futuro já foi decidido pelo Deus do Destino. Tudo acontecerá como deve.
Kan franziu a testa, surpreso, e deu um passo à frente.
— Como assim? — perguntou, a voz carregada de urgência. — Como pode o destino justificar mantê-la presa?
— Nós não lutaremos ao seu lado — disse outra tirando a venda o encarando fixamente enquanto Gabriel virou a cara com medo de a encarar, mas Kan se manteve firme com ela olhando para ele com os olhos cheios de estrelas. — Nossos poderes não serão usados para alterar o caminho que já foi traçado.
Kan apertou os punhos, a frust